Cirurgia plástica remove as lesões cancerígenas e é a principal opção de tratamento contra os tumores da pele
O termo “câncer de pele” designa uma série de tipos de tumores malignos que podem acometer o maior órgão do corpo humano. Estima-se que seja o tipo de câncer mais frequentemente diagnosticado no Brasil e no mundo. Apesar dessa frequência, se descoberto no início da manifestação as chances de cura são muito grandes.
O câncer de pele se manifesta principalmente como feridas que não cicatrizam, pintas, manchas ou sinais. Após o diagnóstico, o principal tratamento para a doença é a cirurgia de câncer de pele, que consiste basicamente na retirada da lesão maligna com margens de segurança. Dependendo do caso, o procedimento pode ser associado a tratamentos como quimioterapia e radioterapia.
Tipos de câncer de pele
O câncer de pele pode se manifestar de diferentes formas, podendo ser dividido em dois grupos principais: melanomas e não melanomas. Os melanomas são mais raros e mais agressivos. Já os não melanomas são os tipos de câncer de pele mais comuns, costumam ser menos agressivos e, dentre eles, se destacam os carcinomas. Entenda mais a seguir:
Carcinoma basocelular (CBC)
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum e menos agressivo de câncer de pele. Sua origem está nas células mais profundas da camada mais externa da pele (epiderme). A exposição ao sol é a causa mais comum desse tipo de câncer. Por esse motivo, é comum que apareça em áreas do corpo que ficam mais expostas, como face, orelhas, couro cabeludo e ombros. No entanto, as lesões podem surgir em qualquer parte da pele.
Esse tipo de câncer de pele é mais comum em pessoas do sexo masculino, de pele clara e com mais de 40 anos. A lesão típica do carcinoma basocelular tem a aparência nodular, brilhante (perlácea) e com pequenos vasos sanguíneos na sua superfície. Alguns casos podem apresentar lesões que se assemelham a uma placa clara e cicatricial.
Carcinoma espinocelular (CEC)
Também um tipo de câncer de pele não melanoma, o carcinoma espinocelular tem origem nas células mais superficiais da epiderme e, assim como o carcinoma basocelular, atinge principalmente as áreas que costumam ficar mais expostas ao sol. É também comum que se inicie sobre feridas persistentes ou cicatrizes.
As apresentações desse tipo de câncer de pele podem se dar de diversas formas, desde manchas e ferimentos que não cicatrizam até placas avermelhadas com a superfície crostosa ou descamativa. O tratamento do carcinoma espinocelular, bem como o do carcinoma basocelular, se baseia principalmente na cirurgia de câncer de pele para remover as lesões com margens de segurança.
Melanoma
Apesar de ser o tipo mais raro de câncer de pele, correspondendo a cerca de 3% dos casos, o melanoma é o mais agressivo. A origem desse tipo está nas células produtoras de melanina, que determinam a cor da pele. Ele pode aparecer em qualquer tipo de tecido epitelial, ou seja, na própria pele ou em mucosas.
Ao contrário dos outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode provocar metástases com maior frequência, o que exige tratamento mais cuidadoso. Apesar disso, se descoberto nos estágios iniciais, tem altas chances de boa evolução e cura. Alterações na pele que envolvem aumento do tamanho de pintas pré-existentes, lesões assimétricas, com mais de uma cor e com bordas irregulares devem levantar a suspeita de melanoma.
CIRURGIÃO PLÁSTICO
Dr. Walter Matsumoto
CRM 112.144 - RQE 29.115
Quando é necessário realizar a cirurgia de câncer de pele?
A cirurgia de câncer de pele é a principal opção adotada no tratamento contra a doença. É realizada preferencialmente por um cirurgião plástico ou oncológico e é recomendada a todos os pacientes diagnosticados com câncer de pele e cujo estadiamento (classificação da gravidade) permite a cura da doença.
Após a cirurgia de câncer de pele, caso seja indicado, o tratamento pode ser complementado com outros métodos (como a quimioterapia), de acordo com o grau de avanço da doença. Da mesma forma, dependendo da necessidade, alguns pacientes podem precisar passar por mais de um procedimento cirúrgico.
Como é realizado o tratamento cirúrgico de câncer de pele?
Quando a lesão é pequena e bem localizada, a cirurgia de câncer de pele pode ser realizada com anestesia local, em ambiente ambulatorial. No entanto, alguns casos de maior complexidade podem necessitar que o procedimento seja feito em ambiente hospitalar, com outros tipos de anestesia.
Antes da cirurgia de câncer de pele podem ser solicitados alguns exames pré-operatórios relacionados à lesão e à saúde geral do paciente, como testes laboratoriais e cardiológicos. Alguns medicamentos podem ter o uso suspenso ou modificado nos dias anteriores e posteriores à cirurgia. O procedimento mais realizado na cirurgia de câncer de pele é a ressecção da lesão com margens de segurança.
Nos casos em que, na cirurgia de câncer de pele, forem realizadas a retirada do tumor e a das margens de segurança com grande área, o médico cirurgião pode optar pela realização de uma cirurgia de reconstrução. O procedimento é realizado por meio de enxertos de pele e retalhos que permitem o fechamento de defeitos complexos, além de uma cicatrização mais uniforme e esteticamente agradável.
Riscos da cirurgia de câncer de pele e cuidados pós-operatórios
Por mais que, na maioria das vezes, a cirurgia de câncer de pele seja um tratamento seguro e simples, é importante estar atento a alguns riscos, principalmente àqueles relacionados à qualidade da cicatrização, além de possíveis infecções e sangramentos na área operada.
Da mesma forma, a recuperação da cirurgia é tranquila, e o tempo de cicatrização varia de acordo com o tamanho da lesão tratada. Para o período, as principais recomendações pós-operatórias são:
- Cuidar dos curativos, respeitando a higiene local e as recomendações de troca;
- Evitar agachar e levantar peso, principalmente quando essas atividades forçarem a área operada;
- Evitar alimentos e medicações que possam prejudicar o processo de cicatrização;
- Continuar o acompanhamento do câncer para prevenir possíveis evoluções ou recidivas da doença.
Apesar de a cirurgia de câncer de pele ser um tratamento muito eficaz contra a doença, a melhor maneira de se livrar do tumor (e de sua recidiva) ainda é a prevenção. Por isso, é importante ter sempre atenção às seguintes recomendações:
- Evitar exposição solar e, quando não for possível evitá-la, utilizar protetor solar;
- Manter a hidratação da pele;
- Observar a presença de qualquer lesão de origem desconhecida e que não cicatriza;
- Consultar-se periodicamente com um dermatologista.
Cirurgião plástico especialista em câncer de pele
O cirurgião plástico é o profissional mais adequado para a realização da cirurgia de câncer de pele. Isso porque, além do procedimento de remoção do tumor, é o médico mais apto para realizar a reconstrução da área operada, possibilitando uma aparência mais harmônica e uniforme a ela.
Por ser uma cirurgia reconstrutiva, a cirurgia de câncer de pele deve ser feita preferencialmente por um cirurgião plástico especializado e com experiência nesse tipo de procedimento, oferecendo acolhimento ao paciente em todas as etapas de sua jornada de tratamento.
O Dr. Walter Matsumoto é cirurgião plástico especialista na realização de microcirurgias reconstrutivas. Com anos de experiência em procedimentos reparadores, como a cirurgia de câncer de pele, ele oferece em sua clínica infraestrutura total para atendimento e acompanhamento de seus pacientes.
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Fontes: