Você sabia que a reconstrução mamária, cirurgia plástica de enorme importância para a luta contra o câncer de mama, possui uma história cercada de resiliência e se tornou parte essencial não apenas restaurando a aparência física, mas também proporcionando benefícios psicológicos significativos?
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A primeira mastectomia radical para câncer de mama foi realizada em 1882, pelo médico William S. Halsted, que realizou o procedimento removendo todo o tecido mamário, músculos peitorais, linfonodos e a pele sobrejacente.
Ele acreditava que deixar a pele para uma reconstrução subsequente diminuiria as chances de sobrevivência, já que a reconstrução mamária ocultaria a recorrência do tumor, aumentaria a chance de recorrência ou alteraria o curso da doença.
Esse cenário de negação sobre a reconstrução persistiu por muitos anos a fio. Em 1976, Cushman Haagensen, médico e professor de cirurgia na Universidade Columbia, em Nova York, afirmou ao The New York Times que a reconstrução mamária era “loucura” e que “o câncer de mama poderia se espalhar por outra operação”.
No entanto, a maré começou a mudar: Rose Kushner, uma jornalista conhecida por sua cobertura da Guerra do Vietnã, desenvolveu câncer de mama na década de 1970 e se tornou uma defensora da cirurgia menos radical e da disponibilidade de reconstrução.
Seus esforços aumentaram a conscientização pública sobre o impacto físico, emocional e psicológico de uma mastectomia radical, influenciando de forma positiva a comunidade cirúrgica.
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No início dos anos 1900, vários cirurgiões europeus desenvolveram técnicas novas para a reconstrução mamária usando tecido autólogo.
Iginio Tansini, da Universidade de Pavia, na Itália, desenvolveu um retalho miocutâneo do músculo latíssimo do dorso para fechar grandes feridas provindas da mastectomia radical.
Outras técnicas incluíram o retalho pediculado tubular distante, com o umbigo substituindo o mamilo, introduzido em 1917 pelo renomado cirurgião Sir Harold Gillies, conhecido por seus esforços reconstrutivos em ferimentos graves de guerra.
Essas abordagens iniciais forneceram principalmente pele para cobrir o defeito de mastectomia radical sem reconstruir a forma e estética da mama.
O retalho pediculado tubular, que exigia múltiplas operações, foi substituído por outros procedimentos com menos etapas e melhores resultados estéticos.
Em 1982, Carl Hartrampf Jr., médico de Atlanta, Georgia, fez um grande avanço na reconstrução mamária autóloga com o desenvolvimento do retalho transverso miocutâneo do músculo reto abdominal (TRAM).
Outros retalhos locais e regionais, como o retalho miocutâneo do latíssimo do dorso, foram popularizados e refinados durante este período.
Assim, os avanços na microcirurgia permitiram o desenvolvimento do TRAM livre, que envolvia maior preservação do músculo.
Os métodos poupadores de músculo foram explorados para reduzir a morbidade do paciente, levando à criação do retalho dos vasos epigástricos inferiores profundos em 1989, por Isao Koshima e Shugo Soeda, médicos da Universidade de Tsukuba, no Japão.
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Paralelamente ao desenvolvimento da reconstrução mamária com tecido autólogo, outros pioneiros desenvolveram a reconstrução com implantes.
Implantes mamários de silicone foram desenvolvidos por Thomas Cronin, médico de Houston, na década de 1960, seguido pela introdução do implante preenchido com solução salina. Com isso, a cirurgia estética e reconstrutiva baseada em implantes ganhou popularidade rapidamente.
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Felizmente, os implantes mamários passaram por muitos avanços desde a década de 1960. Abordagens modernas, como mastectomias poupadoras de pele e mamilos, quando oncologicamente seguras, preservam a aparência natural da mama, aréola e pele do mamilo.
As cirurgias oncoplásticas da mama também melhoraram a reconstrução de alguns defeitos resultantes de ressecções parciais da mama. Por sua vez, a lipoenxertia (enxerto de gordura) ganhou popularidade para corrigir pequenas deformidades e assimetrias e permitiu o refinamento dos resultados da reconstrução mamária.
Mesmo com muitas barreiras a serem rompidas ainda, como o preconceito e falta de acesso por parte da população mais desprovida de renda, a história da reconstrução mamária é um testemunho da capacidade de proporcionar cura física e emocional às afetadas pelo câncer de mama.
Dr. Walter Matsumoto, referência em cirurgia plástica
Formado em Medicina e especializado em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o cirurgião plástico Dr. Walter Koiti Matsumoto possui ampla experiência em cirurgias estéticas e reparadoras, incluindo a reconstrução mamária.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (American Society of Plastic Surgeons — ASPS), o Dr. Walter Matsumoto une experiência, criatividade e atenção aos detalhes em atendimentos totalmente personalizados, voltados para a saúde e bem-estar de cada paciente e seus objetivos.
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Assim, o paciente terá total acolhimento e proximidade em todas as etapas da jornada, desde o pré até o pós-operatório. Além disso, a equipe do Dr. Walter Matsumoto é formada por profissionais altamente qualificados, para que os procedimentos transcorram sem complicações.
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